quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cantando História

O Rei e seus súditos marcaram época

No Cantando História de hoje, o blog Perseguição news cita a velha e boa Jovem Guarda, um movimento musical que marcou época no Brasil na década de 1960. Se na semana passada demos destaque para o Rei Roberto Carlos, nada mais justo do que citar uma turma de cantores (as) que o ajudaram a somar no início da sua carreira.
Tremendão, Ternurinha e o Rei Roberto Carlos
A Jovem Guarda foi um movimento cultural brasileiro surgido em agosto de 1965, a partir de um programa televisivo que mesclava música, comportamento e moda.
O programa da TV Record era apresentado pelos cantores Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, a Jovem Guarda deu origem a toda uma nova linguagem musical e comportamental no país. Sua alegria e descontração transformaram-na em um dos maiores fenômenos nacionais do século XX.
Sua principal influência era o rock n’ roll do fim dos anos 50 e início dos 60. Grande parte de suas letras tinham temáticas amorosas, adolescentes e açucaradas - algumas das quais, versões de hits do rock britânico e norte-americanos da época.
Por essa inspiração, a Jovem Guarda tornou-se o primeiro movimento musical no Brasil que pôs a música nacional em sintonia com o fenômeno internacional do rock da época, catalisado especialmente pelos Beatles.
Na época do Iê, iê, Iê, o público fazia a festa na TV Record
Além de Roberto, Erasmo e Wanderléa, destacaram-se no movimento artistas como Ronnie Von, Eduardo Araújo, George Freedman, Wanderley Cardoso, Sérgio Reis, Jerry Adriani, Martinha, Ed Wilson, Vanusa, além de bandas como Trio Esperança, Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis, Os Vips, The Fevers, dentre outras.
No final de 1968, Roberto Carlos deixou o programa de auditório. Sem seu principal ídolo, a Record retirou o programa do ar. Desta maneira, o movimento como um todo perdeu força, até que desaparecer no final da década de 1960.
A Jovem Guarda foi diversas vezes acusada de se manter afastada das discussões políticas que sacudiam o Brasil durante os primeiros anos da ditaduta militar. Era considerada música alienada pelo público engajado e setores da crítica mais afeitos a, primeiramente, à Bossa Nova e, depois, às canções de protesto dos festivais de MPB.

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