Eu já fui criança...quer dizer, acho que ainda sou.

Ser adulto às vezes é chato. Difícil encontrar quem, diante de tantas responsabilidades, nunca tenha pensado nisso e sonhe em voltar para os dias em que as obrigações eram apenas ir para a cama no horário e fazer a lição de casa. À tarde jogando videogame na casa da Vó (Atari de preferência, Enduro, Seaquest, River Ride, Pac-Man...rs.), as brincadeiras de rua no beco (Rei da Rua, Esconde-Esconde, Futebol no terreno do Dr. Levindo) e as guloseimas da Dona Teresa, minha Vó sempre foi muito boa na fabricação de docinhos...rs. Tudo isso tornou a minha infância uma fase bastante divertida que hoje eu guardo com muito carinho na memória.
Mas a graça não precisa ficar restrita as suas e as minhas lembranças. Volta e meia, o resgate de algum desses hábitos pode adoçar a sua rotina e torná-la mais agradável. A infância e as memórias que ficaram guardadas dentro de cada um são um tesouro maravilhoso. Conseguir, mesmo depois de adulto, brincar como criança é admirável e ainda contribui com a sua saúde mental. Ontem por exemplo a minha Criança estava ensaiando para um show (coisas da cabeça dela, e que eu com certeza já devo ter feito também algum dia na minha infância).

Quem disse que adulto também não chupa pirulito? Claro, nada de abrir um desses no meio de uma reunião da empresa. Mas, em situações informais, o doce até tem um charme. Há festas em que eles são distribuídos aos convidados e é fácil encontrar pirulitos até nas lanchonetes das empresas. Chicletes também é bom para os dias atuais, eles acabam substituindo as unhas...rs. Papinha então, as da Nestlé são muito gostosas, a sobremesa de pêra é a melhor. Tadinha da Lavininha acho que até hoje ela nem deve saber que gosto tem. Mas a recomendação de criança ainda vale: nada de ficar sem escovar os dentes.
Duvido que você nunca tenha pulado corda depois de grande. Ver adultos pulando corda parece estranho. Mas a companhia dos sobrinhos, filhos, netos e afilhados pode ajudar a quebrar a vergonha na brincadeira. Além de divertida, ela é saudável e revela como anda o seu condicionamento físico. Junto com a criançada dá até para pular amarelinha e se achar bom de bola, pelo menos com eles por enquanto fica fácil né?
Existe alguma coisa mais gostosa do que uma rodada de pipoca ou chocolate acompanhada de uma sessão de desenhos animados? Aproveite as manhãs dos finais de semana e levante da cama direto para frente da TV. Mas nada de abandonar as obrigações em nome da folia. A idéia é, simplesmente, passar o tempo livre de maneira inusitada. Na Rede Record até algum tempo atrás estava passando Snoop e He-Man, esses são bons pra caralho...ops, não devemos falar palavrão, senão a mamãe fica brava...rs.
As coleções de bugigangas infantis podem resgatar diversas lembranças. Dá para recriar histórias, recordar suas peripécias de menino e ainda dividir as memórias com a família e os amigos. Quem há uns 20 anos não tinha os bonecos do Comandos em Ação, Rambo, He-Man, Liga da Justiça?
Ler é bom em qualquer idade e as narrativas infantis e têm uma simplicidade que cativam todos os adultos. Vale ler gibis antigos ou passar na banca para conhecer as novidades. Se você tem crianças em casa, organize uma tarde de leituras e não economize nas risadas. Lembro-me de uma coleção de livros da Walter Disney que continha 365 histórias diferentes, era uma para cada dia do ano. Em casa também tinha uma coleção do Monteiro Lobato, nem sei onde foi parar isso. Os gibizinhos da Turma da Mônica eu revezava com a Eliani, mas ela tinha bem mais do que eu.
Recuperar as memórias da infância é muito divertido, é a melhor coisa do mundo. A minha sobrinha, por exemplo, sempre faz coisas que eu já fiz, e isso me trás momentos maravilhosos, por isso se você é pai, mãe, tio, tia, ou qualquer outra coisa, aproveite, relembre a sua infância com eles e ensine pra suas criança o que o mundo tem de melhor. Sempre faço isso com os meus irmãos e amigos. Tenho lembranças maravilhosas e isso ninguém me tira.