Na reportagem a revista mostra como o brincar ajuda no desenvolvimento para descobrir e interagir com o mundo.
Oito dúvidas freqüentes sobre este tema foram apresentadas. Essas orientações irão nos ajudar a garantir momentos lúdicos e significativos.
A coluna “Educando para o Futuro” dividiu os principais tópicos dessa matéria e apresentará hoje e na próxima segunda (04 de junho), as principais dúvidas.
1 - Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?
Ela não garante um trabalho bem feito. Além disso, não é interessante que os brinquedos fiquem restritos em apenas um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De nada adianta ter uma brinquedoteca se ela estiver sempre fechada ou se a turma só usa esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser livre, assim, como a circulação de brinquedos pela escola.
2 – O que fazer se não existe brinquedos para todos?
É importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre turmas e interação entre elas, inclusive reunindo crianças de idades diferentes. As crianças têm muito a ganhar: há trocas de idéias e o brincar se torna mais rico.
3 – Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?
Sim brincar com esses objetos é uma maneira de elaborar idéias sobre o bem e o mal e por isso eles não devem ser proibidos. Cyrce Andrade, mestre em Psicologia da Educação e pesquisadora de brincadeiras, explica que nas brincadeiras o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.
4 – Há itens adequados para meninas e meninos?
Não. Se o brincar é um modo de representar e conhecer culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas e carrinhos só para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. “Questionamos a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia”, diz.
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