sábado, 12 de dezembro de 2009

Lázaro Ramos fura o "zóio" do Zé Maria Sapinho

Para ler ouvindo: Meu primo Zé, com Camisa de Vênus do CD Tijolo na Vidraça de 2001.


Se os amantes do cinema nacional já aguardam ansiosos pela estréia do longa-metragem “Domingo 15”, com Barretinho no papel de Jason, na continuação do sanguinário “Sexta-feira 13”, devo adiantar a esses futuros espectadores, que Paraibuna – cidade de gente bonita não vai parar por aí no que diz respeito às telonas.
O terror “Domingo 15” nem bem começou a ser rodado - será todinho gravado na mata das trilhas do Fundão -, e mais uma grande produção paraibunense já começa a tomar forma nos papéis.
E ao contrário do que todos imaginam o roteiro ainda está no início, pois dependerá de uma autorização da justiça para poder evoluir até chegar aos cinemas de Paraibuna e do resto do mundo. O caso não é tão simples como parece: Em 2005, a Glóbulus Filmes lançou o longa-metragem “Ó Paí Ó”, estrelado por Lázaro Ramos, Norminha e Wagner Moura. Até aí tudo bem, mas porque o caso foi parar no Fórum de Paraibuna? Simplesmente por que a versão do filme, “Ó Paí Ó” não passa de uma adaptação fajuta do filme “Ó qui Ó”. Com roteiro de “Anônimo”, o mesmo que fabrica e distribui os folhetos com verdades e mentiras na semana das eleições municipais. Todos sabem que esses folhetos só aparecem nessa época, mas deixam alguns candidatos com o “loló” na mão.
“Anônimo” havia escrito o roteiro do filme já imaginando algumas celebridades paraibunenses nos principais papéis. Dentre eles Regina Celi no lugar de Dirá Paes, a Norminha e José Maria Esteves, o Sapinho, como Roque, que foi quem acabou escolhendo o nome “Ó qui Ó”, frase repetida durante todo o filme pelo personagem principal.
Imaginando a situação, faz sentido, pois até a semelhança entre José Maria Esteves e Lázaro Ramos é muito grande.
Por esse motivo o “Anônimo” procurou o Doutor Ricardo Fink para levar adiante o caso, mas Ricardão não se encontrava pelo Fórum e Mário Eugênio achando que se tratava de um jogador de futebol, já quis empresariá-lo -como faz com a eterna promessa Dito Cambau -, mas a Rejane que achou entender de futebol só porque leu o “Stylivro”, uma espécie de Bíblia do futebol mundial, não deixou que Mário Eugênio empresariasse o “Anônimo”, temendo que ele fosse descoberto.
Dessa forma nada foi resolvido, e o Doutor Ricardo já sabendo da procura de seu futuro cliente, ainda não o encontrou por não saber de quem se trata, mas em entrevista a rádio Capitão Gancho FM – a sua rádio pirata, Ricardão afirmou que será causa ganha e que seu cliente já pode escolher o diretor e elenco do tão aguardado “Ó qui Ó”.
O “Anônimo” por sua vez confirmou, que a direção da “bagaça” ficará a cargo do renomado diretor Wolf Maia, que ao receber o convite rescindiu seu contrato com a Glóbulus para poder trabalhar com atores do quilate de José Maria Esteves, Regina Celi, Ditão Pingaiada, Claudionor, e Nathalião, o que com certeza passa a ser meio caminho andado em busca da primeira estatueta do Oscar para cinema paraibunense.
Este textículo foi escrito em setembro, antes mesmo da Rede Glóbulus voltar com a série de "Ó Paí Ó", e enquanto o nosso querido Zé Maria gozava de boa saúde.
Este espaço no informativo serve para homenagear o povo e os lugares de Paraibuna - cidade de gente bonita. Gente simples e bonita como Zé Maria, que no último dia 25 nos deixou em decorrência de complicações renais.
Essa é uma das certezas que a vida nos apresenta, a outra é que quando passarmos desta para uma melhor, iremos encontrar o Zé Maria levantando a estatueta do Oscar e dizendo em alto e bom som..."Ó qui Ó"!!!
Mas isso é história para um outro dia, ou uma outra vida... Valeu Zé Maria.

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